quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Olá! Como estão? Como corre a vossa semana?
Bom, dias depois, volto e trago-vos um dos meus poemas. Escrevi-o hoje. E escrevi-o por sentir raiva dentro de mim. Raiva do que fiz há uns tempos atrás, raiva do que vejo. Aqueles momentos complicados que todos temos de vez de enquanto. E aí fica...

Prometo esquecer-te

Escreves gatafunhos
Que me baralham, que me confundem
O meu cabelo cobre-me
Sem cobrir a raiva e o stress que me consomem.

Eu prometo esquecer-te hoje e amanhã.
Todos os dias da minha vida.
Arrancar-te-ei de mim, do meu corpo
Do meu ser, sem pensar se ainda me arrepia

Prometo ser feliz nas próximas intersecções
Ou nos próximos cruzamentos ou rotundas.
Ou antes que que a rosa morra dentro do inverno
Ou antes que o motor perca a força
Do Universo oriundas.

Prometo não estar mais aqui
Prometo que serás mais feliz sem mim
Prometo, em promessas que ficam escritas
Em papel que facilmente se rasga vindo de pelintras.

Serei alguém que nunca mais virás.
Nem aqui, nem noutra parte alguma
Nem na Terra nem no Inferno.
Que me há-de queimar, por mal de meus pecados
Cometidos por dentro deste longo inverno de segunda.

Prometo esquecer-te para nosso bem
Porque só depois de ti me sentirei bem
Porque quero voltar a casa sem
Ter peso de algo que cometi e refaço.

BSantos 6.2.2019 Gouveia.

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