Olá a todos. Como vocês estão? Espero que bem!
Para compensar os vários dias que não vos deixo poemas para lerem, hoje deixo-vos, então, dois poemas (pequeninos). Estes foram escritos ontem e hoje; o primeiro é sobre a pessoa em si, e o segundo, é uma espécie de dedicatória a uma amiga minha...
Desconhecida em mim,
Desconhecida em mim,
Eu sorriu por não saber.
Não me conheço, nada lamento,
Mas que há um mundo a conhecer,
Eu reconheço!
Nem tudo o que sei
É escrito.
Nem tudo o que sinto
É previsto.
Acordo por mim no redor do mundo.
No redor do obscuro que não quero,
A estrela cintilante esmorece,
Em mim, já nada acerto.
Já nada perco, por nada querer.
Respiro o oxigénio que paira,
Como o vento leva as folhas,
Como o outono
Vem e nos deixa
Por um buraco da camada de ozono.
Será que rimo para me conhecer?
Ou para viajar num sonho
por esse mundo fora, desconhecido?
Eu não sei...talvez mergulhe
No preto e branco molho,
De não conhecer qualquer bandido.
Sou apenas o que escrevo.
Somente o que leio,
Somente o que fui
Somente o que desejo.
BSantos , 7.1.2019, Gouveia.
Escrevo para ti hoje.
Escrevo para ti hoje.
Porque tudo o que sei é escrever,
Porque é o que me faz feliz...
Porque o que sinto posso escrever,
Não és obrigada a nada.
Mas o teu dever é ser feliz
Porque só assim serás tu mesmo.
Porque só assim viverás de verdade...
O mundo é teu...tal como é meu.
Rodeiam-nos várias pessoas.
Mas o que interessa tudo isso?
Nada!, porque as pessoas não são o
Que nós sentimos,
Não sabem o que vai em nós
Pois não o reflectimos.
Todos que te deixam,
Não sabem o que perdem.
Porque toda a gente erra,
E todos temos direito ao perdão
Porque somos seres humanos...
Porque todos vivemos em redor da paixão...
BSantos , 8.1.2019, Gouveia.
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