A LUA TINHA CARA
Nos tempos em que eu achava que a lua tinha cara,
Eu só tinha meia dúzia de anos,
Achava que o mundo não era uma praga.
Via nela, uns olhos, um nariz e uma boca.
Ela distante, disfarçada como uma loba ao cair da noite a beber de um chafariz...o céu.
O céu é o seu enorme rio
Sem fim ou infinito.
Azul e alegre
Ela pinta-se de branco-amarelado e ilumina-se.
Seu próprio brilho chega a nós...perdedores de vida e covardes de palavra.
Naquele temo, era eu feliz sem o saber
Observava-a e sonhava
Sonho ainda mas sem me iludir.
A lua tão bela, mas ninguém fala dela.
Ninguém se lhe declara
Ninguém a abraça como velhos amigos ou família
Ninguém a vê com olhos antigos.
Ninguém a analisa.
Apenas a castiga.
BSantos 14.07.2019
as minhas poesias
segunda-feira, 15 de julho de 2019
terça-feira, 2 de abril de 2019
Olá, pessoal! Hoje é outro dia, não é verdade?
Ora aí está!
Hoje é outro dia
Hoje é outro dia
Hoje sinto a felicidade sorrir-me
Como há muito não
Me abraçava sequer
Fazendo-me sentir mulher
De verdade.
Hoje, vi o Sol nascer
E a Lua desaparecer
Pelo céu azul
Pelo mar do sul.
Vi sorrisos bonitos
Se abraçarem
A cantar, à alegria
De copos de sangria
Animados
Apaixonados
Vi muito, hoje,
Sem estarem zangados
Sorrisos bonitos
Lábios macios
Abraços confortantes
Lençóis sobre os amantes.
Hoje é outro dia
Hoje é dia de ser feliz
De dizer sim
De passear por aí, pelo jardim
Respirar o alecrim
Ser feliz sem fim.
BSantos 2.4.2019
Ora aí está!
Hoje é outro dia
Hoje é outro dia
Hoje sinto a felicidade sorrir-me
Como há muito não
Me abraçava sequer
Fazendo-me sentir mulher
De verdade.
Hoje, vi o Sol nascer
E a Lua desaparecer
Pelo céu azul
Pelo mar do sul.
Vi sorrisos bonitos
Se abraçarem
A cantar, à alegria
De copos de sangria
Animados
Apaixonados
Vi muito, hoje,
Sem estarem zangados
Sorrisos bonitos
Lábios macios
Abraços confortantes
Lençóis sobre os amantes.
Hoje é outro dia
Hoje é dia de ser feliz
De dizer sim
De passear por aí, pelo jardim
Respirar o alecrim
Ser feliz sem fim.
BSantos 2.4.2019
sexta-feira, 29 de março de 2019
Olá, minha gente. Boa tarde a todos. Como têm andando durante esta seca de poesia? Espero que bem. Peço desculpa por não ter dado noticias nem letras durante todo este tempo.
Em compensação, aqui vos trago um poema da minha autoria...
Não é fácil, não é difícil…
Não é impossível
Eu tirar-te de mim
Mas torna-se difícil
Assim que me observas
Esse teu olhar
Seduz-me até eu não resistir e te amar.
Fazer-me amar-te
Fazer-me querer-te
Nasce sentimento
Morre mandamento
Do contra
Fecha essa cara
E deixa-me viver
Sem querer regressar ao passado
Nem rever nenhum atalho.
Não é fácil, não é difícil
BSantos 27.3.2019
Em compensação, aqui vos trago um poema da minha autoria...
Não é fácil, não é difícil…
Não é impossível
Eu tirar-te de mim
Mas torna-se difícil
Assim que me observas
Esse teu olhar
Seduz-me até eu não resistir e te amar.
Fazer-me amar-te
Fazer-me querer-te
Nasce sentimento
Morre mandamento
Do contra
Fecha essa cara
E deixa-me viver
Sem querer regressar ao passado
Nem rever nenhum atalho.
Não é fácil, não é difícil
BSantos 27.3.2019
@a_minhapoesia
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Olá, boa tarde a todos! Neste São Valentim (o nosso primeiro, aliás) trago-vos mais que um poema. O primeiro é sobre o amor não correspondido, que foi o nosso amigo que escreveu.
Todos os caminhos
Em estradas de caminhos apertados
Existem atalhos
E outros caminhos
Mas se eu seguir este caminho
Irei em busca do que não existe
Seguirei sem destino
E o que existe aqui persiste
Segui por um atalho pequeno
Encontrei o que não queria
Perdi a minha alegria
Fiquei sem ti amiga
Posso ser um qualquer
Posso ser um Zé ninguém
Pois aquele que mal me quer
Para mim é alguém
Alguém que não interessa
Alguém que não mereça
Aquilo que somos
Aquilo que seremos
Hoje escrevo para tu leres
Hoje escrevo para perceberes
Mas já escrevi e senti
Até coisas onde eu insisti
Tudo eu fiz
Tudo eu perdi
Mas estou aqui
E aqui permaneci
Aqui me deixaste
Aqui eu fiquei
Meu coração levaste
Pois a ti eu me dediquei
Com coração e com paixão
Te dei atenção
Te dei valor
Sérgio Lamego 14.2.2019
O segundo, também é sobre amor não correspondido mas com pitada de felicidade;
Sozinho, sem ti
Nada tem decisões fáceis
Toma a decisão da felicidade
Hoje não estas comigo
Mas também não estas em perigo
Me deixaste sozinho
Sozinho fiquei
Falas comigo
Me tornas rei
Sei que não me queres
Mas eu quero-te
Sei que não me amas
Mas eu por ti espero
Não te quero ver sofrer
Não te quero ver magoada
Só não te quero esquecer
Muito menos te perder
Hoje estou feliz
Hoje estou a escrever
Hoje estou a sentir
Tudo o que não quero esquecer
Foi uma noite que te conheci
E foi nessa noite que eu não te esqueci
Sérgio Lamego 14.2.2019
O terceiro, um poema sobre o amor gay; o quarto é pequenino fala do amor mais próximo que temos e que se vê no dia-a-dia de um casal "normal",
Amor gay
Olho a minha volta
A sociedade não ajuda
Mas nunca ajudou de verdade
Nesta imponho o meu amor por ti
Sou homem e então?
Vejo amor por ti
Nas entre-linhas do ser humano.
És um ser fantástico
Que me arrebata e sabes que me fazes permanecer.
Sim, amor gay
Porque amor gay
Também é amor se não houver violência
Se não houver os excessos
Que a sociedade fala, fala mas nada faz.
Lutarei por ti para que À história não haja regresso.
Amor gay
Amor gay vale tanto como o amor de heteros
DA sociedade eu tenho ranço
Por nada aceitar
E tudo fazer por dinheiro.
Hoje é o dia do amor
O ódio, a raiva?
Ficam no meio de tudo
Pois o amor vence
E só nos transmite calor.
BSantos 14.2.2019
...e por ultimo, trago-vos um que fala sobre o renascer de um amor que não fez mal ou que não nos mereceu...
Todo o mundo acordou
De repente todo mundo acordou
De repente tudo se iluminou
Para mim
O passado acabou.
Viver o presente
É o essencial
Para poder respirar, viver.
Para ter um futuro genial.
Ouço musica
Faz-me vibrar
Andar pelas letras
E deixar de alinhar
Na essência do passado.
Se eu olhar em frente
Não voltarei a olhar
Para trás, para o que podia ainda ter sido.
Desisto disso
Mas na minha felicidade,
A alegria me invade
No mais brilhante olhar
Descubro o segredo do verdadeiro caminhar.
BSantos 14.2.2019
E, por fim, desejo-vos uma ótima continuação do Dia de São Valentim!,
A_minha_poesia
Todos os caminhos
Em estradas de caminhos apertados
Existem atalhos
E outros caminhos
Mas se eu seguir este caminho
Irei em busca do que não existe
Seguirei sem destino
E o que existe aqui persiste
Segui por um atalho pequeno
Encontrei o que não queria
Perdi a minha alegria
Fiquei sem ti amiga
Posso ser um qualquer
Posso ser um Zé ninguém
Pois aquele que mal me quer
Para mim é alguém
Alguém que não interessa
Alguém que não mereça
Aquilo que somos
Aquilo que seremos
Hoje escrevo para tu leres
Hoje escrevo para perceberes
Mas já escrevi e senti
Até coisas onde eu insisti
Tudo eu fiz
Tudo eu perdi
Mas estou aqui
E aqui permaneci
Aqui me deixaste
Aqui eu fiquei
Meu coração levaste
Pois a ti eu me dediquei
Com coração e com paixão
Te dei atenção
Te dei valor
Sérgio Lamego 14.2.2019
O segundo, também é sobre amor não correspondido mas com pitada de felicidade;
Sozinho, sem ti
Nada tem decisões fáceis
Toma a decisão da felicidade
Hoje não estas comigo
Mas também não estas em perigo
Me deixaste sozinho
Sozinho fiquei
Falas comigo
Me tornas rei
Sei que não me queres
Mas eu quero-te
Sei que não me amas
Mas eu por ti espero
Não te quero ver sofrer
Não te quero ver magoada
Só não te quero esquecer
Muito menos te perder
Hoje estou feliz
Hoje estou a escrever
Hoje estou a sentir
Tudo o que não quero esquecer
Foi uma noite que te conheci
E foi nessa noite que eu não te esqueci
Sérgio Lamego 14.2.2019
O terceiro, um poema sobre o amor gay; o quarto é pequenino fala do amor mais próximo que temos e que se vê no dia-a-dia de um casal "normal",
Amor gay
Olho a minha volta
A sociedade não ajuda
Mas nunca ajudou de verdade
Nesta imponho o meu amor por ti
Sou homem e então?
Vejo amor por ti
Nas entre-linhas do ser humano.
És um ser fantástico
Que me arrebata e sabes que me fazes permanecer.
Sim, amor gay
Porque amor gay
Também é amor se não houver violência
Se não houver os excessos
Que a sociedade fala, fala mas nada faz.
Lutarei por ti para que À história não haja regresso.
Amor gay
Amor gay vale tanto como o amor de heteros
DA sociedade eu tenho ranço
Por nada aceitar
E tudo fazer por dinheiro.
Hoje é o dia do amor
O ódio, a raiva?
Ficam no meio de tudo
Pois o amor vence
E só nos transmite calor.
BSantos 14.2.2019
...e por ultimo, trago-vos um que fala sobre o renascer de um amor que não fez mal ou que não nos mereceu...
Todo o mundo acordou
De repente todo mundo acordou
De repente tudo se iluminou
Para mim
O passado acabou.
Viver o presente
É o essencial
Para poder respirar, viver.
Para ter um futuro genial.
Ouço musica
Faz-me vibrar
Andar pelas letras
E deixar de alinhar
Na essência do passado.
Se eu olhar em frente
Não voltarei a olhar
Para trás, para o que podia ainda ter sido.
Desisto disso
Mas na minha felicidade,
A alegria me invade
No mais brilhante olhar
Descubro o segredo do verdadeiro caminhar.
BSantos 14.2.2019
A_minha_poesia
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Olá, estamos de volta ao nosso blog! Pedimos desculpa por esta semana sem poemas, mas estamos de volta e deixo-vos já aqui (em baixo) um para "matarem a fome de leitura".
o raiar do Sol na janela do meu quarto
A janela do meu quarto é de vidro
O Sol começou a nascer,
Levanto-me e vejo
O seu raiar invadir o vidro
Até apanhar a minha pele.
Até me lamber a cara de vinho
Cuspido pelo ar,
Sol, és quente, longínquo
Abrigas meio mundo
E o outro deixa-lo imundo, nocturno
Levantei-me.
Passo ante passo. Senti-te na minha pele
Senti-te atravessar o vidro da janela.
Formaste-a na tua
Pinga de aguarela.
Bonita, mal colorida
Desnivelada, retardada ao longo de todo o tempo
Possuída, distorcida, desalento, descontento
Amargo e derramada...
O tempo voltou e sinto-te forte. Cresces, de novo,
Algo te fez bem melhor.
Algo te fortaleceu as veias.
Já estás longe das ideias alheias!
BSantos 12.2.2019
o raiar do Sol na janela do meu quarto
A janela do meu quarto é de vidro
O Sol começou a nascer,
Levanto-me e vejo
O seu raiar invadir o vidro
Até apanhar a minha pele.
Até me lamber a cara de vinho
Cuspido pelo ar,
Sol, és quente, longínquo
Abrigas meio mundo
E o outro deixa-lo imundo, nocturno
Levantei-me.
Passo ante passo. Senti-te na minha pele
Senti-te atravessar o vidro da janela.
Formaste-a na tua
Pinga de aguarela.
Bonita, mal colorida
Desnivelada, retardada ao longo de todo o tempo
Possuída, distorcida, desalento, descontento
Amargo e derramada...
O tempo voltou e sinto-te forte. Cresces, de novo,
Algo te fez bem melhor.
Algo te fortaleceu as veias.
Já estás longe das ideias alheias!
BSantos 12.2.2019
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Olá! Como estão? Como corre a vossa semana?
Bom, dias depois, volto e trago-vos um dos meus poemas. Escrevi-o hoje. E escrevi-o por sentir raiva dentro de mim. Raiva do que fiz há uns tempos atrás, raiva do que vejo. Aqueles momentos complicados que todos temos de vez de enquanto. E aí fica...
Prometo esquecer-te
Escreves gatafunhos
Que me baralham, que me confundem
O meu cabelo cobre-me
Sem cobrir a raiva e o stress que me consomem.
Eu prometo esquecer-te hoje e amanhã.
Todos os dias da minha vida.
Arrancar-te-ei de mim, do meu corpo
Do meu ser, sem pensar se ainda me arrepia
Prometo ser feliz nas próximas intersecções
Ou nos próximos cruzamentos ou rotundas.
Ou antes que que a rosa morra dentro do inverno
Ou antes que o motor perca a força
Do Universo oriundas.
Prometo não estar mais aqui
Prometo que serás mais feliz sem mim
Prometo, em promessas que ficam escritas
Em papel que facilmente se rasga vindo de pelintras.
Serei alguém que nunca mais virás.
Nem aqui, nem noutra parte alguma
Nem na Terra nem no Inferno.
Que me há-de queimar, por mal de meus pecados
Cometidos por dentro deste longo inverno de segunda.
Prometo esquecer-te para nosso bem
Porque só depois de ti me sentirei bem
Porque quero voltar a casa sem
Ter peso de algo que cometi e refaço.
BSantos 6.2.2019 Gouveia.
Bom, dias depois, volto e trago-vos um dos meus poemas. Escrevi-o hoje. E escrevi-o por sentir raiva dentro de mim. Raiva do que fiz há uns tempos atrás, raiva do que vejo. Aqueles momentos complicados que todos temos de vez de enquanto. E aí fica...
Prometo esquecer-te
Escreves gatafunhos
Que me baralham, que me confundem
O meu cabelo cobre-me
Sem cobrir a raiva e o stress que me consomem.
Eu prometo esquecer-te hoje e amanhã.
Todos os dias da minha vida.
Arrancar-te-ei de mim, do meu corpo
Do meu ser, sem pensar se ainda me arrepia
Prometo ser feliz nas próximas intersecções
Ou nos próximos cruzamentos ou rotundas.
Ou antes que que a rosa morra dentro do inverno
Ou antes que o motor perca a força
Do Universo oriundas.
Prometo não estar mais aqui
Prometo que serás mais feliz sem mim
Prometo, em promessas que ficam escritas
Em papel que facilmente se rasga vindo de pelintras.
Serei alguém que nunca mais virás.
Nem aqui, nem noutra parte alguma
Nem na Terra nem no Inferno.
Que me há-de queimar, por mal de meus pecados
Cometidos por dentro deste longo inverno de segunda.
Prometo esquecer-te para nosso bem
Porque só depois de ti me sentirei bem
Porque quero voltar a casa sem
Ter peso de algo que cometi e refaço.
BSantos 6.2.2019 Gouveia.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
E....cá volto eu com mais um poema! Mas este não é meu! É do meu amigo, que vocês já puderam "conhecer". Fala sobre o amor
Amei-te
Ao rever as nossas fotos na galeria
Vejo que tu eras a minha alegria
Ao ver tuas fotos
Fico sem jeito
Preferia poder desaparecer
Preferia não te conhecer
Preferia que isto não existisse
Simplesmente preferia
Eu te amei e te provei o que sentia
Eu sou apenas mais um que entroou na tua vida
Tu não buscas a felicidade
Buscas a beleza
Se eu pudesse voltar atrás não mudava nada
Pois não me arrependo
Apenas sofro e sofri
Mas aprendi
Posso sofrer em segredo
Mas prefiro que seja assim
Afinal o que é nosso, a nós vem ter
O que não é só nos faz sofrer
Sérgio Lamego 1.2.2019
Amei-te
Ao rever as nossas fotos na galeria
Vejo que tu eras a minha alegria
Ao ver tuas fotos
Fico sem jeito
Preferia poder desaparecer
Preferia não te conhecer
Preferia que isto não existisse
Simplesmente preferia
Eu te amei e te provei o que sentia
Eu sou apenas mais um que entroou na tua vida
Tu não buscas a felicidade
Buscas a beleza
Se eu pudesse voltar atrás não mudava nada
Pois não me arrependo
Apenas sofro e sofri
Mas aprendi
Posso sofrer em segredo
Mas prefiro que seja assim
Afinal o que é nosso, a nós vem ter
O que não é só nos faz sofrer
Sérgio Lamego 1.2.2019
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