terça-feira, 20 de novembro de 2018

Olá a todos. Depois de alguns dias - não, eu não me esqueci de vocês! -, trago-vos outro poema que já escrevi há algumas semanas atrás...
Neste "encarno" eu numa espécie de vilã embora sem querer. Pois, eu não quero ser e espero nunca o ser.
Aqui vos deixo então, na vossa leitura...

Cresces sob novo raiar de Sol

Nunca estive em figura de vilã,
Nunca o quis, também,
Mas vejo-me agora
Enquadrada nela, sozinha, sem mais ninguém.

vejo-me sob olhares perturbadores,
Que criticam á minha passagem
Que se alegram com a feliccidade resultante
Da nossa briga por uma miragem.

Sou a vilã desta história,
A vilã que virou sentimentos
Que se escuta no silêncio
E num enredo mal escrito e sem assêntos.

Sou-o sem querer sê-lo,
Magoei-te sem querer ter-te magoado,
Arrependo-me sem poder voltar atrás,
E seguirei em frente
Mesmo não querendo deixar-te aleijado.

Serás uma flor, daquelas que
Crescerá com novo raiar de Sol
Aquele que já vives, talvez,
Ainda sem te dares conta.

BSantos 13.11.2018

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